
A revista brasiliense Carta Capital, uma das mais conceituadas do país, divulgou na coluna - Rosa dos Ventos - sob o título “Ao Passo da Imortalidade” uma informação, no mínimo, curiosa:
"O ministro Eros Grau, do STF, anda atrás da imortalidade. Ele tem freqüentado a Academia Brasileira de Letras, onde o ex-presidente José Sarney é eleitor e uma voz muito influente. Como perguntar não ofende, aqui vai a pergunta: ao votar no Tribunal Superior Eleitoral pelo impedimento do governador do Maranhão, Jackson Lago, e, com isso beneficiar Roseana Sarney, Grau não estava metido em um conflito de interesse?."
O Jornal do Brasil, em sua edição de domingo (01.02), trouxe na coluna “Informe JB”, cujo responsável é o jornalista Leandro Mazzini, que o relatório do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eros Grau, sobre o recurso do governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), que ficou conhecido em todo Brasil como “caso FAC”, teria sido “coberto de trapalhadas”.
A primeira delas, segundo o jornalista, teria ficado clara diante dos questionamentos do presidente da Corte Eleitoral, ministro Carlos Ayres Brito, que questionou Grau, várias vezes, sobre a existência de Leis que amparassem o programa social, alvo das acusações do Ministério Público.
A segunda trapalhada, seria o fato de que a lei 7611 que criou o Funcep na Paraíba não teria sido sequer lida pelo ministro.
Já a terceira seria a lei 7020/2001 que atende, além de carentes, pessoas de qualquer classe social, independente dos rendimentos, em casos especiais.
A revista Isto É já tinha dado espaços de duas páginas, numa entrevista com o governador Cássio Cunha Lima, onde ele fala do processo, não questiona Grau, mas deixa claro que vê erros em seu julgamento pela Justiça Eleitoral.
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